A Chardonnay, a rainha das uvas, tem um dia só para chamar de seu e este ano a data cai no dia 25 de maio.

A Chardonnay, a rainha das uvas, tem um dia só para chamar de seu e este Oi ano a data cai no dia 25 de maio. Originalmente da Borgonha, o segredo da uva branca mais plantada no mundo está em sua versatilidade, pois pode ser cultivada e amadurecer sem dificuldades em praticamente todas as regiões produtoras de vinho. Isso a tornou a mais conhecida no mundo, além dos seus aromas marcantes e intensos.

“Esta é uma uva que responde muito bem ao manejo na adega, como por exemplo, na fermentação em barricas e estágio em carvalho. São inúmeras características da Chardonnay, mas gosto de destacar sua vivacidade, refrescância, riqueza e sabor um pouco adocicado. Produz desde vinhos frescos, com alta acidez e aromas cítricos, como o caso de Chablis, até vinhos maduros, com aromas de frutas de caroço, tropicais e que passam longos estágios em barricas de carvalho”, conta Gustavo Peroni, sommelier da Cantu Importadora.

Diversos locais produzem vinhos de qualidade a partir da Chardonnay, mas alguns merecem uma atenção especial. No portfólio da Cantu, o vinho Chablis, de Albert Bichot, é produzido no vinhedo Domaine Long-Depaquit, em Auxerre, que faz história há séculos. É um vinho branco 100% Chardonnay, e as uvas usadas para fazer esse vinho vêm de um mosaico de terroirs que traz uma complexidade única. Uma bebida agradável, com um aroma de notas minerais, flores e frutas brancas, bem equilibradas com o leve toque de amêndoas. Harmoniza bem com vieiras frescas, acompanhadas de ovas de salmão, ou sashimi de robalo. 

Em escala de níveis qualitativos, está o Pettit Chablis, um vinho super refrescante, versátil, e ótimo para começar uma refeição, do jeito que os franceses gostam.

E para os que amam esse estilo de Chardonnay, segundo o especialista Gustavo, a dica imperdível é provar a versão Premier Cru “Fourchaume”, com aromas vem em camadas com toques cítricos, salinos e minerais, uma explosão de sabores com muita elegância em um final longo e prazeroso. Aquele vinho para uma acompanhar uma deliciosa lagosta grelhada, polvo ou camarões.

“Agora, deixamos a França e vamos para a Califórnia, confirmando como a Chardonnay pode ser muito distinta na taça”, brinca o sommelier da Cantu. O vinho americano Ménage à Trois Chardonnay Gold, da vinícola Trinchero Family States, passa nove meses em barricas de carvalho, o que confere a ele nuances de coco e baunilha. Um estilo bem maduro, com notas que lembram doce de abacaxi, pêssego suculento com notas de flores, e mel, com uma textura mais cremosa. Uma taça acompanhada de carnes de aves assadas com legumes, batatas na manteiga, um peixe mais gorduroso assado na brasa, ou até mesmo uma tábua de queijos, faz ele brilhar.

No Chile, a Vinã Ventisquero elabora um Chardonnay incrível da linha Grey. Maduro, encorpado, fresco e leve ao mesmo tempo, os aromas de frutas cítricas com notas de abacaxi, lima e flores, chamam atenção. “Esse vinho fala sobre as borras, o que traz um conjunto de complexidade e peso na boca, mas mantendo sua acidez vivaz e o frescor. Além do tempo em barricas de carvalho de madeira que traz notas tostadas extras e textura rica”, completa Gustavo Peroni, que afirma que este é um vinho coringa para acompanhar um jantar de culinária asiática.

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